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martes, 5 de junio de 2012

Tortura em nome da ciência

Novamente notícias que parecem ser tão promissoras e inspiradoras de esperança aos seres humanos, mas que envolveram objetificação, aprisionamento, tortura e matança de inúmeros animais não humanos. O outro lado dos avanços da biologia experimental, que os pró-vivisseccionistas insistem em tentar esconder ou suavizar perante a opinião pública.
As quinze notícias abaixo mostram que a nossa ciência biológica experimental ainda é eticamente e tecnologicamente primitiva, sendo essa uma das únicas primitividades que grande parte dos cientistas parecem não se interessar em substituir pela modernidade.
Ratos tiveram suas colunas vertebrais propositalmente danificadas por vivisseccionistas e tiveram paralisia permanente, Isso para que um tratamento à base de eletrodos e mistura química os fizesse voltar a mexer as patas traseiras. Os primeiros passos dos animais feridos com as patas traseiras foram dados entre duas e três semanas depois do começo de tal tratamento.

Ratos foram induzidos a diabetes dos tipos 1 e 2 (cada grupo de animais foi induzido a um tipo diferente da doença) e muitos morreram com um tratamento à base de canabidiol, um princípio ativo da maconha. O canabidiol não causou as mortes, diminuiu-as em 60%, mas parte dos animais tratados com a substância não deixaram de morrer com a doença, além da morte dos animais do grupo-controle.

Uma experiência duplamente baseada em exploração animal – contra camundongos e contra abelhas – causou câncer de próstata em camundongos para que fosse testado o éster fenetil do ácido cafeico, substância obtida da própolis roubada de abelhas. A substância pára o crescimento do tumor, mas não o destrói. Testes em seres humanos ainda serão feitos, segundo o vivisseccionista responsável pela pesquisa.

Um experimento induziu em camundongos a chamada “doença de príon”, que lhes causou doenças neurodegenerativas. O trecho abaixo chama mais a atenção:
Pesquisadores da Universidade de Leicester descobriram como o acúmulo dessas proteínas em camundongos com doença de prion resultava na morte de células cerebrais. Eles mostraram que, conforme os níveis de proteína deformada aumentavam no cérebro, as células respondiam tentando desligar a produção de todas as novas proteínas — mesmo truque usado quando as células são infectadas por vírus.

Desde 2005, vivisseccionistas vêm injetando em camundongos o protozoário Trypanosoma Cruzi, para fins que a notícia não divulgou. E em alguns dos testes a que os ratos infectados foram induzidos, eles tentaram lhes causar diabetes tipo 1 injetando-lhes drogas que induzem à doença. Mas, por alguma substância produzida pelo parasita, os animais acabaram tendo imunidade ao diabetes.

Vivisseccionistas submeteram camundongos a uma situação de trauma, simulando uma explosão e assustando cronicamente os animais. Eles desenvolveram, duas semanas depois da simulação, uma doença chamada encefalopatia traumática crônica, caracterizada por lesões no cérebro.

Um experimento causou lesão no nervo ótico de camundongos, causando-lhes cegueira. Através de três técnicas distintas, foi restaurada parcialmente a visão dos animais, que, porém, permaneceram com a visão prejudicada para sempre, até serem mortos no final da pesquisa.

Camundongos foram bombardeados com raios ultravioleta, de modo que contraíssem câncer de pele. Isso foi para testar os efeitos da gordura abdominal sobre a probabilidade de alguém contrair a doença – 75 a 80% menos animais que tiveram a gordura cirurgicamente removida contraíram a doença do que os que permaneceram com a gordura. Mas no final das contas, todos foram assassinados no final da pesquisa.

Camundongos foram forçados a 30 dias de alimentação carente de proteínas, sofrendo atrofia (diminuição) no volume do fígado em 50%. Um outro grupo foi desnutrido pelo mesmo período e submetidos a 30 dias de renutrição proteica, havendo regeneração do fígado nesse período. No final de tudo, todos foram mortos para que seus fígados fossem analisados.

Ratas grávidas foram expostas ao agrotóxico fungicida vinclozolina, e seus filhotes e descendentes acabaram contraindo propensão ao estresse. Chama muita atenção o trecho a seguir da notícia:
[...] os cientistas quiseram saber se uma reacção comportamental a um desafio da vida real, tal como a reacção ao stress, também seria afectada. Para isso, submeteram a uma série de testes comportamentais, durante a adolescência, a terceira geração da descendência masculina de “bisavós” expostas à vinclozolina. Os testes foram realizados, em particular, numa situação geradora de stress em que os ratos eram fisicamente imobilizados de forma contínua. E os cientistas constataram então que os ratos cuja bisavó tinha sido exposta ao fungicida eram mais ansiosos e mais sensíveis ao stress do que os outros, apresentando níveis de actividade cerebral mais elevados nas regiões do cérebro associadas ao stress. “A exposição ancestral da nossa bisavó altera o nosso desenvolvimento cerebral e a seguir respondemos ao stress de forma diferente”, conclui Skinner [um dos vivisseccionistas].

Um grupo de ratos foi forçado a uma alimentação açucarada, rica em melado de milho, e, algum tempo depois, obrigado a percorrer labirintos. Esse grupo teve prejudicada sua habilidade de pensar claramente e lembrar, e assim teve dificuldades de se livrar do labirinto onde os seus algozes os prenderam.

A naloxone, substância hoje usada para tratar overdose de heroína em humanos, foi testada em ratos para se deter os efeitos da alcoolização. Em seguida, receberam doses cavalares de álcool no sangue, “uma injeção de álcool capaz de os derrubar”. A substância pôde desativar as células da glia, o que inibiu os efeitos da embriaguez. Mas a notícia não falou se houve efeitos colaterais. Numa só tacada explora-se animais e incentiva-se a cultura do consumo imoderado de bebidas alcoólicas.

Um experimento brasileiro torturou dois grupos distintos de ratos, para testar uma substância que reverteria a insuficiência cardíaca. Um grupo sofreu uma cirurgia que obstruiu uma artéria coronária e induziu um infarto, causando a insuficiência cerca de um mês depois. O segundo grupo, envolvendo ratos com muita sensibilidade ao sódio, recebeu uma dieta rica em sal e assim acabou sofrendo hipertensão, contraindo a insuficiência cardíaca cinco semanas depois. Houve grupos-controle, que receberam placebo ao invés da substância beta-IIV5-3. Nos dois casos, a mortalidade entre os animais por causa da insuficiência cardíaca foi bastante alta.

No ano passado, o Consciencia.blog.br mostrou diversos experimentos que, torturando animais, comprovavam o efeito tóxico da substância bisfenol-A. Pois um estudo divulgado no dia 08/05 mostrou que mais animais, dessa vez macacas rhesus, foram forçadas a ingerir a substância, diluída em uma porção diária de frutas.
As glândulas mamárias das macacas foram danificadas pela substância, conforme o trecho abaixo, que deixa a entender que elas foram mortas para a análise de suas mamas e glândulas:
Ao comparar a estrutura das glândulas mamárias das macacas expostas à substância com outras fêmeas da espécie que não tiveram contato com a substância, os cientistas concluíram que o bisfenol A afetou a densidade das células da pele da mama, fator relevante para o risco de câncer em humanos.
A densidade da mama também estava significativamente maior nas macacas expostas ao bisfenol A e todo o desenvolvimento da glândula mamária foi mais avançado comparado com macacas que não foram expostas.

Um experimento que começara em 2002 submeteu dezenas de macacos rhesus, aprisionados no Insituto Nacional de Saúde, em Maryland, EUA, à tortura de serem roubados de suas mães. De um total de 231 macacos, 109 foram criados distantes de suas mães. Destaque ao trecho a seguir:
Após a análise do histórico de saúde dos grupos, os cientistas concluíram que os machos criados entre seus pares tiveram uma maior propensão de desenvolver um conjunto de doenças do que os macacos criados por suas mães. As doenças apareceram quase duas vezes mais nesse grupo do que naqueles criados com as mães.
Além disso, macacos de ambos os sexos, separados das mães, também tiveram um maior risco de desenvolver distúrbios comportamentais. As fêmeas criadas em grupo tiveram uma maior probabilidade de se machucar e de perder pelos.
“O que mais nos surpreendeu foi que esse quadro é irreversível. Mesmo após um longo período de convívio social (de 2 a 9 anos, dependendo da idade dos macacos), a separação das mães no início da vida foi determinante no quadro de saúde desses animais na idade adulta”, disse Gabriella Conti, uma das autoras do estudo, em entrevista por telefone ao site de VEJA.
http://consciencia.blog.br

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